domingo, 25 de novembro de 2012

AS FACETAS DE UM RACISMO SILENCIOSO de Kabengele Munanga


mKabengelee

Resenha de "As facetas de um racismo silenciado" de Kabengele Munanga
Por Vinicius Becker de Souza

O texto começa diferenciando dois tipos de racismo: um institucionalizado, explícito, com consentimento do poder público e da sociedade como um todo; outro implícito, "silenciado" e negado por todos. No Brasil, temos o segundo caso, "tem-se o preconceito de se ter preconceito" (Fernandes apud Munanga).
Munanga busca a origem desse comportamento na ideologia da elite dominante – o já discutido mito da democracia racial – em contraponto com o senso comum que coloca a culpa na falta de instrução. A visão do Brasil como um país mestiço, onde há um convívio harmonioso entre as diferentes raças, esteve bastante difundida entre todas as camadas da sociedade para fomentar a unidade nacional. Mas a "mistura" entre brancos, índios e negros não produziu igualdade de condições aos seus descendentes, antes pelo contrário. Segundo o autor, nos defrontamos com "uma questão moral e ontológica" - ou seja, uma ideia que só pode ser modificada com uma mudança de consciência.
As políticas de afirmação do negro sempre passaram pela questão da mobilidade social. Seus defensores afirmam que solucionando o problema de classes se resolveria o problema do negro, que teria mais acesso a educação e a profissionalização por exemplo.
Mas a discriminação racial é uma das principais barreiras a mobilidade, pois alguns são preteridos devido apenas a suas características físicas. O racismo é uma "desumanização", o que coloca a vítima em uma posição inferior sempre que confrontada com um branco.
Da mesma forma, apenas a afirmação da identidade não é capaz de superar o racismo, pois na verdade existem múltiplas identidades que têm que ser respeitadas. Mas o negro deve se aceitar como negro, e não cair no discurso de que o branco é melhor e também "branquear-se". Esta é a importância da "negritude" - não é discriminar os brancos, mas se afirmar como um ser humano.
A dificuldade do movimento negro na visão do autor deve-se ao fato de não ser um movimento multirracial. Ainda que existam indivíduos não-negros entre os militantes, e contem com o apoio de intelectuais, permanece composto pela minoria discriminada.
Por isso a solução proposta é o estímulo de uma conscientização, que reconheça a sociedade brasileira como racista. Não existe um racismo melhor que o outro, pois todos passam pela negação da humanidade do outro.cetas de um racismo silenciado” de Kabengele Munanga

sábado, 16 de junho de 2012

sexta-feira, 16 de março de 2012

Afeganistão em chamas | Direto da Redação - 10 anos

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Mentiras e falsidades na rede | Direto da Redação - 10 anos

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O perigoso mundo do intercâmbio | Direto da Redação - 10 anos

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Imaginem um ator ou atriz global preso e algemado, a polícia, a justiça e até a presidenta seriam acusados de antidemocráticos, mas na democracia exemplo para o mundo, 'escreveu não leu o pau comeu'

Imaginem um ator ou atriz global preso e algemado, a polícia, a justiça e até a presidenta seriam acusados de antidemocráticos, mas na democracia exemplo para o mundo, 'escreveu não leu o pau comeu':

George Clooney é preso nos EUA

Ator participava de protesto em frente à embaixada do Sudão em Washington

iG São Paulo com BBC Brasil
 
O ator americano George Clooney foi preso nesta sexta-feira, em Washington. Clooney participava de um protesto em frente à Embaixada do Sudão, na capital norte-americana.
Ele estava acompanhado de seu pai, o jornalista Nick, de 78 anos, que também foi detido.


Foto: AP
O ator George Clooney e seu pai, Nick, de 78 anos, foram detidos em Washington
Clooney, Nick, o deputado democrata Jim Moran e o o líder dos direitos civis Ben Jealous foram presos depois de terem cruzado uma barreira montada pela polícia na frente da embaixada. Foram algemados e levados a uma van do serviço secreto dos EUA.


Os manifestantes acusam o presidente sudanês, Omar al-Bashir, de provocar uma crise humanitária e de impedir a chegada de comida e ajuda à região da fronteira com o Sudão do Sul.

ONU a favor da Comissão da Verdade

ONU a favor da Comissão da Verdade:

ONU pede para Brasil levar à frente denúncia contra Curió

Coronel é acusado de cinco sequestros na região do Araguaia durante a ditadura militar

Juliana Castro
Bruno Góes
RIO – A Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra divulgou na manhã desta sexta-feira um comunicado em que pede que o Judiciário Brasileiro leve à frente a denúncia do Ministério Público Federal contra o coronel Sebastião Curió Rodrigues de Moura por cinco sequestros na região do Araguaia, durante o período da ditadura militar.


O texto diz que o acolhimento da denúncia contra o militar seria “um primeiro passo crucial na luta contra a impunidade que rodeia o período do regime militar no Brasil”.
“Estamos esperançosos de que o Judiciário brasileiro vai defender os direitos fundamentais das vítimas à verdade e à justiça, permitindo que este processo muito importante vá para a frente”, diz o comunicado.
Caso a denúncia seja aceita, será a primeira ação penal do país com o objetivo de punir um militar por crime cometido na ditadura. As vítimas apontadas pelos procuradores são todas guerrilheiras: Maria Célia Corrêa, a Rosinha; Hélio Luiz Navarro Magalhães, o Edinho; Daniel Ribeiro Callado, o Doca; Antônio de Pádua Costa, o Piauí; e Telma Regina Cordeira Corrêa, a Lia.

Procuradores driblaram Lei de Anistia
Segundo os procuradores, o grupo foi sequestrado por tropas comandadas pelo militar entre janeiro e setembro de 1974. Após sessões de tortura, não houve mais notícia do paradeiro de nenhum deles. A ação foi instruída com depoimentos de testemunhas – entre elas, pessoas que participaram das ações dos militares.
Para driblar a Lei de Anistia - que, em 1979, perdoou os ilícitos cometidos por militares e militantes -, os procuradores alegaram que o crime de sequestro é permanente enquanto as vítimas não forem encontradas. Com isso, os casos não poderiam ser enquadrados na Lei de Anistia. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que a ação ajuizada pelo MP contra o coronel pode chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja discutida se a tese sustentada esbarra na Lei de Anistia. O sequestro dos guerrilheiros começou a ser investigado em 2009.
No comunicado, a própria ONU lembra que outras tentativas de punir militares que praticaram crimes caíram por terra porque esbarravam na lei:
“Esta é a primeira vez que o Brasil está perseguindo as violações dos direitos humanos cometidas durante esse período - as tentativas anteriores foram bloqueadas por interpretações da Lei de Anistia de 1979”.
O ministro da Defesa, Celso Amorim, não quis comentar diretamente o comunicado da ONU. Segundo ele, a posição do governo sobre o assunto está expressa na criação da Comissão da Verdade.
- A minha posição é que nós temos para tratar destes temas alei que criou a Comissão da Verdade. E vamos tratar da Comissão da Verdade comtodos os aspectos que estão ali englobados. Vamos investigar tudo o queaconteceu, todos terão que cooperar para que se conheça a verdade e, ao mesmotempo, a comissão incorpora também a Lei de Anistia - disse Amorim, durante visita ao Rio, onde participou na manhã desta sexta-feira da cerimônia de imposição da Medalha Mérito Desportivo Militar a atletas que participaram dos Jogos Militares.
O ministro afirmou que o MPF é um órgão autônomo e "não vai dizer se ele está certo ou errado":
- A nossa posição é de dar força à Comissão da Verdade com toda a integralidade que ela tem.
Em seu comunicado, a ONU remete ainda a uma decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que declarou a Lei de Anistia inválida e que, portanto, as investigações criminais e processos deveriam prosseguir.
Em novembro de 2011, a ONU já havia parabenizado o Brasil pela criação de uma Comissão da Verdade para investigar os abusos de direitos humanos cometidos durante o regime militar. O comunicado é assinado pelo porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, Rupert Colville.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/onu-pede-para-brasil-levar-frente-denuncia-contra-curio-4326330#ixzz1pIg85Hrc
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APOSENTADO INVOCADO: Observem o tamanho e o conteúdo do artigo. Fiquem certos, não foi feito pela imprensa "fraquinha" corrupta brasileira. Trata-se de uma matéria do 'The New York Times' sobre o Rio de Janeiro. Falta muito para a mídia brasileira, está muito atrasada e, pior, não consegue descolar do século XX. Vive com as mesmas palavras antigas e sem sentido. Tudo é "crise", mesmo sendo o dia a dia normal de um país democrático e com três poderes. Mesmo assim poderia pelo menos utilizar o dicionário e procurar sinônimos. A imprensa brasileira está em estado crítico

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

As árvores são fáceis de achar...: 7 dias após desabamentos no Rio, leia as 10 pergun...

As árvores são fáceis de achar...: 7 dias após desabamentos no Rio, leia as 10 pergun...: A Globo e sua humilhação característica com pessoas que passam por tragédias: 1 - "Você está indo reconhecer o corpo, está sentindo o quê?...

APOSENTADO INVOCADO: Prisco, filiado ao PSDB, combina uma ação de vandalismo. Pela primeira vez o "Jornal Nacional" ajuda o governo Dilma

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